Saudações, estimado Irmão!
COMO É O SEU PRUMO?

A pergunta seguinte será: - O que lhe apresenta seu prumo?
Este instrumento de medição composto por um conjunto de esfera, barra ou cone amarrados a um fio, criado provavelmente pelos egípcios, visto que há descrição de seu uso na construção das pirâmides, mede basicamente a verticalidade do objeto ou obra em relação à base.
Porém, suas possibilidades alegóricas e simbólicas ultrapassam a materialidade, tanto que designado como Jóia do Segundo Vigilante, responsável pela “Beleza da Obra”.
Como “pedreiros” é preciso ter nossa “caixa de ferramentas” sempre à mão e completa. Se nosso trabalho é a construção do Templo Interior, estas ferramentas são extremamente pessoais, pois, cada um de nós tem seu próprio tempo e espaço.
TODOS NÓS SOMOS ÚNICOS. NOSSA MEDIDA DE ESPAÇO E TEMPO SÃO RELATIVAS À BAGAGEM QUE TRAZEMOS DAS EXPERIÊNCIAS ANTERIORES E DA HERANÇA QUE FORMAMOS NA CONSTRUÇÃO DE NÓS MESMOS.
O “prumo pessoal” é o elemento que nos mantém com inteiro controle sobre nosso próprio juízo. Se o fio do prumo estiver devidamente na vertical até a base, teremos o ângulo de 90 graus. O ângulo reto, simbolicamente, é a retidão, o equilíbrio, a prudência, o juízo.
Mas, o prumo pode nos indicar “caminhos errados”?
Sim!  Pode!
Não me adianta um malho de 10 quilos se não tenho Força nas mãos para sustentá-lo. Como posso polir a pedra, se não compreendo a Beleza dos ângulos retos. As orientações dos “manuais de edificação” (rituais) me serão incompreensíveis ainda estou distante da plenitude da Sabedoria.
“Todos nós somos únicos.” Portanto, o prumo usado na sua edificação deve ser construído por você, uma vez que as consequências de sua obra recairão sobre você.

O prumo nada mais é do que um fio preso a uma estrutura, que o manterá esticado pela gravidade. O tipo de fio tem pouca importância. A questão está no peso da estrutura que manterá o fio esticado. Aqui entram os desvios do “pedreiro” como ser humano.
Se a preguiça, a letargia ou a falta de seriedade com a obra é um traço do Obreiro, o peso do prumo será leve. “Qualquer vento” influenciará a leitura da angulação feita pelo fio.
Como podemos entender “qualquer vento”? Esta alegoria representa, por exemplo, o não compromisso do Maçom com sua Loja, em dias quentes, quando uma cerveja gelada lhe atenderá melhor. 
Mas, há um desvio pior. Ocorre quando, na confecção do prumo, colocamos um sobrepeso, que, na desculpa de não suporta-lo, o depositamos sobre a superfície e, espertamente, movemos o fio para a direita ou esquerda, afim de que se aparente para mim na verticalidade de 90 graus.
Por quê isto acontece? Por conta da inconsistência moral e ética, não só como obreiro, mas, também como o Maçom Cidadão que pára em fila dupla. “Afinal, será rapidinho” (Tendeu o fio do prumo para um lado).
Ou do Maçom Pai que, primeiro atende os amigos do futebol e, quando chega à sua casa, os filhos já estão dormindo e ele se sente aliviado por ter dado aos filhos uma casa confortável. Desviou o fio para o lado oposto do lar.
QUAL É O PESO ADEQUADO DO PRUMO? É EXATAMENTE IGUAL AOS VALORES QUE PRECISAMOS ALCANÇAR PARA VENCER AS PAIXÕES, SUBMETER NOSSA VONTADE E TRAZER PROGRESSOS PARA A MAÇONARIA.

Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante
GLMMG