Ano 13 - Artigo 24 - Número Sequencial 725 - 16 Junho 2019

Saudações, estimado Irmão!
NOSSA MAIOR OBRIGAÇÃO: ASSIDUIDADE

Muito além de uma ligação simplista dos conceitos de assiduidade com o de frequência, devemos caminhar nas possibilidades especulativas do que seja, para o maçom, estar realmente presente na Maçonaria.
Várias características são consideradas comuns entre as pessoas que alcançam sucesso, nas mais diversas áreas da vida humana.
Indiferente de propósito, profissão ou estilo de vida, o destaque ou, o sucesso, normalmente é construído pela constância nas ações que envolvem um menor ou maior interesse nosso naquilo que almejamos. Porém, é de se destacar que não se trata da repetição mecânica de um determinado ato ou comportamento.
NOSSOS VALORES E CONDUTAS. ALÉM DE REPETIDOS PERMANENTEMENTE, DEVEM SER ACOMPANHADOS, NECESSARIAMENTE, DA REFLEXÃO.
Um exemplo é a caridade. Há os que proclamam que a caridade maçônica deve ser constante (repetitiva) e inflexível (inquestionável).
A caridade maçônica, de fato, deve ocorrer somente após uma reflexão crítica: É JUSTO E NECESSÁRIO? Com esta forma refletida, evitamos o pernicioso assistencialismo, o direcionamento equivocado ou distorcido de recursos e, principalmente, a ideia iludida de “missão cumprida”.
Caminhamos, portanto, para além da assiduidade maçônica se tratar de frequência e constância. O sentido mais adequado, após a necessária reflexão é a consistência.
Reflexão no grau de Aprendiz: Assiduidade não é sempre estar presente (frequência); é se fazer presente. Não basta esta “lá”. É necessário estar à disposição do serviço. (P e O).
Reflexão no grau de Companheiro: O “ir e vir” aos labores maçônicos não é um ato mecânico de se locomover até ao Templo. Os trilhos de uma ferrovia estão sempre lado a lado, compartilhando o mesmo caminho. Mas, não se pode confundir constância com “mesmice”. Há, sempre, a possibilidade de ampliar a sua estrada, aumentar o ângulo do compasso intelectual e permanecer atento aos sentidos que não lhe tirarão dos trilhos.
Reflexão no grau de Mestre: O que faz um tijolo ser resistente? É a homogeneidade dos materiais que o formam. (instruções). É a coerência do seu assentamento em local adequado (cargos). É a firmeza necessária para dar suporte a outros tijolos (graus). Enfim, é compreender que, na maior parte das vezes, estaremos ocultos, formando a parede do templo, dedicando-se à virtude, sereno e consistente em nossa missão.
COMPREENDEMOS, ASSIM, QUE ASSIDUIDADE DEVE SER UMA MARCA INEXTINGUÍVEL, IMPRESSA NO PEITO DO MAÇOM, QUE O LEMBRARÁ DA SUA OBRIGAÇÃO MORAL DE ESTAR JUNTO AOS IRMÃOS; QUE, CONSTANTEMENTE, A ÉTICA LHE TRAÇARÁ OS CAMINHOS; E QUE SUA FORMAÇÃO SEJA CONSISTENTE PARA SERVIR DE EXEMPLO E DE PORTO SEGURO.

Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante
GLMMG