Saudações, estimado Irmão!
ENGAJADOR MAÇÔNICO
Na contramão do tanto que se fala e de tantas peças motivacionais, exponho aqui que não precisamos nos preocupar tanto com liderança.
Na verdade, a plena maioria dos Maçons, naturalmente é composta de lideres. Certamente, lhe veio à mente, alguns Irmãos que você afirmaria que, realmente, não o são.
De fato, pode ocorrer de serem medíocres. Assim como em qualquer grupo, nós também temos os nossos. Porém, você convive todos os dias com ele? Participa de outros grupos sociais em que ele esteja envolvido?
Temos Irmãos que não se manifestam em Loja, nunca foram Instalados ou galgaram cargos, mas, sua presença em outras comunidades é de suma importância.
Costumamos entender liderança por títulos, posições, paramentos, formas de tratamento e até a “bravura” os coloca à frente de um grupo.
O erro está em acreditar que a ação do líder se faz diretamente no conjunto de seu grupo. Isto é uma função do “Chefe”, pois, “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. E o chefe pode tudo.
O líder não pode tudo, porque tudo pode desviá-lo da liderança.
Mas, afinal, o que seria a liderança? Uma das melhores definições, me parece, foi feita pelo pastor americano John Calvin Maxwell
“Liderança não é sobre títulos, cargos ou hierarquias.
Trata-se de uma vida que influencia outra”
A chefia se apresenta na Maçonaria através de cargos e se faz necessária para a administração formal dos grupos que a compõem. Porém, são transitórios e com repercussão temporal.
A liderança como vida que influência vida, encontra eco e base em valores éticos e morais e representam o nosso permanente lapidar, que repercute por várias gerações.
Mas, nada disso acontece por obra do acaso ou influências astrais. Devemos resgatar a simbologia do nome de “Obreiros da Arte Real”, construtores de uma sociedade mais justa, lavradores da pedra bruta e se me permitem: Engajadores Sociais!
Se o que nos move é o desejo de tornar feliz a humanidade, combater os pérfidos, os tiranos e corruptos, compartilhemos esta aspiração com outros membros da sociedade, sem necessidade alguma de iniciá-los em nossos Augustos Mistérios ou instruí-los pela nossa cartilha.
Basta-nos apenas sermos exemplo, no mínimo, junto às pessoas ao nosso redor, seja no trabalho, nos estudos, no bairro ou no clube. Sabendo de nossa condição de Maçom, elas já nos observam.
Que nesta observação, possam eles refletir sobre o que nos leva a ser o que somos e que provoque neles o engajamento às nossas causas.
Não precisamos de inflamados e brilhantes discursos ou promessas de louros. Somente nos mostrando seguidores daquilo que proclamamos, conseguiremos proporcionar maneiras de motivação para a participação colaborativa, sejam de Irmãos ou de profanos.
A sociedade não evolui pelos seus lideres, ela se transforma pelos seus engajadores!
SUGESTÃO PARA REFLEXÃO NA SALA DOS PASSOS PERDIDOS:
Antes de adentrar ao Recinto Sagrado, canalizemos nossas energias para a seguinte máxima:
“LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente, aquilo que houvermos semeado.
Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas do passado. Fique alerta quanto ao momento presente! Plante apenas sementes de otimismo e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.
Cada um colhe exatamente aquilo que plantou.”
(Minutos de Sabedoria – Carlos Torres Pastorino)
Neste décimo quarto ano de compartilhamento de instruções maçônicas, continuamos a incentivar os Irmãos a enriquecer o Quarto de Hora de Estudo. Indiferente de graus ou cargos, somos todos responsáveis pela qualidade dos trabalhos em nossa Oficina.
Imprima este trabalho e deixe entre seus materiais maçônicos. Havendo oportunidade, solicite ao Venerável Mestre sua leitura e promova o intercambio de ideias em Loja.
Sinto muito. Me perdoe. Sou grato. Te amo. Vamos em Frente!
Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante
GLMMG