Saudações, estimado Irmão!
IRMÃO VINHO
Nossa Augusta Ordem nos oportuniza memoráveis momentos de aprendizado. Nesta semana obtive a graça de um grande aprendizado com o Irmão, Juliano Milan Toscano, Primeiro Vigilante da ARLS Fraternidade Bondespachense 271.
O amado Irmão, disposto e proativo é fonte inesgotável do bem servir emanado nas suas palavras: “boas energias para que os Irmãos possam enfrentar as intempéries que virão.”
Apesar das dificuldades, continua nosso Irmão Juliano: “temos em contrapartida, uma corrente magnífica, indissolúvel, inquebrantável de amor fraternal, que nos une e nos alimenta no caminho da luz.”
Consciente da transitoriedade da matéria, ele se firma no amor fraternal para “seguir em frente buscando a evolução, para que, daqui a pouco, evoluirmos para outro patamar.”
O Irmão Juliano se destaca para além de nossa Irmandade, quando se refere à importância da célula mater da sociedade: “Neste plano, as provas às quais precisamos passar são um desafio. Nossa união, juntamente com a nossa família é de que precisamos para superá-las. Sem isso, certamente, não conseguiríamos.”
Em sua narrativa, ele nos provoca à reflexão para o caminho da verdade. Inteligente, ele não intitula o caminho oposto como o da mentira, mas como “caminho da vaidade”. De fato, não há nada mais falso, mentiroso e enganador do que a vaidade.
O vaidoso não se dá conta de que é ele próprio o primeiro enganado. A instrução do VITRIOL nos ensina justamente a empreender a luta para preservar nossa essência e contrapormos às investidas mundanas, que desequilibram nossa mente e nossos atos.
Nesta “luta diária e árdua”, constantemente, o caminhar nos apresenta bifurcações entre o “Caminho da Verdade” e “Caminho da Vaidade”. Lembremos-nos do primeiro passo, colocando o pé no primeiro degrau da Escada de Jacó, imbuídos de “uma boa intenção”.
E como, então, seguir o Caminho da Verdade, e cavar masmorras à vaidade?
A senda da verdade se encontra em nossa dimensão espiritual, ou seja, nossa essência.
Uma analogia esclarecedora: Façamos do Maçom um cacho de uva, da Loja uma parreira e de nossos labores a extração do sumo.
Em primeiro grau, temos o suco. Passando por transformações sensoriais, chegamos ao mosto. Após a passagem por ambientes sombrios, fúnebres e lúgubres, ele se exalta e alcança a plenitude do vinho.
Aí é que surge, então, a bifurcação: Ou, no solícito silêncio dos estudos, maturar a introspecção tornando-se um vinho de qualidade; ou agitar-se em batalhas quixotescas, onde, por todos os lados, se procura o brilho dos holofotes. Com o tempo, são invitáveis o azedume e a transformação em vinagre.
A ESSÊNCIA ERA A MESMA (UVA),
O RESULTADO (VINHO/VINAGRE)
DEPENDERÁ DA ESCOLHA NAS BIFURCAÇÕES DA VIDA.
As regiões de Milão e da Toscana – Itália, de onde o Irmão Juliano herda seu nome, produzem excelentes vinhos. O Irmão Juliano é uma dessas boas cepas.
Felizes são os que compartilham sua amizade. Você, verdadeira videira, nos encaminha à vida Justa e Perfeita almejada por um Maçom.
Neste décimo quarto ano de compartilhamento de instruções maçônicas, continuamos a incentivar os Irmãos ao estudo, reflexão e, principalmente, pelo momento em que vivemos a fraternidade solidária entre os Irmãos.
Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente!
Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante
GLMMG