Saudações, estimado Irmão!
MAIS IMPORTANTE DO QUE A PRINCIPIOLOGIA DA MAÇONARIA.
Denominamos principiologia maçônica o conjunto de princípios e fundamentos que regem nossos labores.
Os valores, virtudes e predisposições da alma para a prática do bem, todos eles são muito importantes para a nossa Ordem e se sustentam em duas sólidas colunas: A MORAL e a ÉTICA.
Mas, na senda da vida encontramos um terrível inimigo, que transporta o homem ao hábito desgraçado e o arrasta para o mal, ao que chamamos de vício.
PIOR DO QUE O INIMIGO, CUJA ATIVIDADE O ARRASTA PARA O MAL,
ESTÁ A INATIVIDADE PARA O EXERCÍCIO DO BEM!
O título de maçom que carregamos não existe simplesmente por pertencermos a uma Loja Maçônica.
MAÇONS SÃO OS QUE FAZEM A MAÇONARIA;
E NÃO A MAÇONARIA É QUE FAZ OS MAÇONS!
Neste sentido, compreender a palavra maçom não é apenas entender sua origem. Maçom, do francês mason, que significa pedreiro, não é o que somos em si, mas, o que se espera que sejamos.
Quando nos vem à nossa mente a palavra médico, a vinculamos automaticamente à doença e à cura. A palavra professor nos remete a livros e conhecimento. No nosso caso, a alegoria não deve nos remeter ao cimento e ao tijolo, mas, ao constante trabalho de construir.
Precisamos responder à pergunta-título do artigo.
Perceba a sutileza dos símbolos que nos permeiam: O trabalho do pedreiro é construir. O labor do maçom é edificar. Para compreender, de fato, essa sutileza devemos lembrar das duas colunas que sustentam nossas obras.
Para além do labor de edificar templos à virtude e masmorras ao vício está a manutenção da obra construída com pedras sólidas. Porém, existem grades de ferro nas portas e janelas, onde a corrosão causada pela inercia livra os prisioneiros e expõe as virtudes aos ataques da negligencia e da indiferença.
Além dos nossos princípios está a efetividade em transformar o bruto no cúbico e mantê-lo polido. Nosso trabalho é incessante, o treino é constante e repassar o aprendizado é o caminho para a plenitude.
A escritora francesa Simone de Beauvoir, sentenciou: “a inércia é que é sinônimo de morte” O pedreiro da arte real sabe que, para empregar bem o dom da vida, deve pensar na morte. A inatividade é o que o afasta da perfeição.
Seguimos neste 16o ano de compartilhamento de instruções maçônicas, porque acreditamos fielmente que um mundo melhor se constrói pela qualificação do artífice. Precisamos nos reanimar permanentemente para o bom uso do malho e do cinzel.
Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente!
Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grão-Mestre - GLMMG 2021/2024
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