Saudações, estimado Irmão!
O QUE É O MAÇOM MAU E O MAL MAÇOM?
Então, há entre nós tais tipos de Maçons?
Sem intenção de ofender, garanto que todos nós já nos enquadramos entre o adjetivo “mau” e o advérbio “mal”, este entendido como insuficiência. São palavras homófonas - que tem a mesma pronúncia.
Se é assim, como, então, afirmamos que a Maçonaria é formada por homens justos e de bons costumes?
Primeiramente, lembremos da nossa natureza humana. Potencialmente temos um anjo e uma besta dentro de nós. Segundo, termos a consciência de que estamos na Terra para o aprendizado. Terceiro, precisamos ser sinceros ao avaliar o Irmão que desconhece o que seja a justiça e o distanciamento dos vícios.
A MAÇONARIA É UM CAMINHO DE APRENDIZADO PARA
AQUELE QUE ASPIRA SER UM HOMEM JUSTO E DE BONS COSTUMES.
Feitos os esclarecimentos identificamos o Maçom MAU como aquele cuja conduta é baseada no caráter ruim, moralmente condenável sendo sua característica o perjúrio e que permanece entre nós porque os BONS Maçons ficam de braços cruzados.
Embora em menor número, os Maçons MAUS são mais eficientes em seus propósitos. Prejudicam a Ordem pela contaminação, pelas más indicações de novos Irmãos e pelo afastamento que provocam entre seus opostos. Esses Maçons MAUS nunca serão, sequer, pedras brutas, mas estorvos de pedreiras.
Do outro lado estamos nós na categoria do Mal Maçom, não com a conotação de ruim ou irregular, mas no sentido da imperfeição, de ainda não estar completo, conscientemente insuficiente. Se tal afirmativa lhe causa repúdio, lembre-se de quantas vezes, você mesmo se intitulou como um “Um eterno aprendiz”
Aproveitando a oportunidade, esqueça este rótulo difundido pelo cantor Gonzaguinha na década de 1980. Ser um Eterno Aprendiz é permanecer estagnado. Vibremos no Constante Aprendizado, indiferente da quantidade de sessões magnas que tenhamos passado.
Se a questão é se incorporar a um grau, que seja o Grau 2, precisamos é de companheiros justos, que compartilhem bons costumes para a sociedade se reerguer.
Somente pelo BEM apagaremos as marcas do MAL Maçom que carregamos. Este é o ensinamento que a Ordem proclama quanto a necessidade de enaltecer as Virtudes e combater os Vícios.
Tudo aquilo que nos avilta é o que nos torna um Ser imperfeito ou incompleto. Torna-se necessário reafirmar que somos espíritos passando por uma experiência material, onde tudo é aprendizado e que, fortalecidos pela disposição da Alma na prática do Bem, cumpriremos humildemente nossa missão, bem alertada pelo consagrado pintor espanhol, Salvador Dalí:
“Não se preocupe com a perfeição - você nunca irá consegui-la.”
Seguimos neste ¬16o ano de compartilhamento de instruções maçônicas, porque acreditamos fielmente que um mundo melhor se constrói pela qualificação do artífice. Precisamos nos reanimar permanentemente para o bom uso do malho e do cinzel.
Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente!
Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grão-Mestre -
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