Saudações, estimado Irmão!
Precisamos ter
RESPONSIVIDADE MAÇÔNICA
Na segunda quinzena de agosto, várias Lojas e Potências iniciam as atividades para as comemorações pelo Dia do Maçom. Questionamentos sobre a data devem ficar à parte. Indiferente do dia escolhido, a celebração já está consagrada.
O que se celebra é a vibração positiva. Por outro lado, neste momento de celebração, nos vem, inevitavelmente, questionamentos sobre nossas condutas pessoais e omissões em relação à instituição.
Então, entendemos que o nosso equivoco está em separar a parte do conjunto acreditando que as mazelas do todo trazem contaminação às unidades.
Na verdade, o que ocorre é justamente o contrário. Não há o Dia da Maçonaria. Chega a ser temerário dizer: a Maçonaria é uma instituição.
Temos Instituições Maçônicas (Potências, Obediências, Lojas, Corpos etc), mas não é tarefa fácil materializar ou qualificar definitivamente a Maçonaria. Uma das possibilidades é afirmá-la como o resultado das ações praticadas por seus membros conhecidos como Maçons.
Para que possamos sentir o verdadeiro orgulho em celebrarmos um dia em nossa homenagem, é mister assumir a “responsivu” palavra latina, que significa “que responde”, “que envolve resposta”, “que se auto-responsabiliza”. Ao adicionarmos o sufixo “dade”, compreendemos que Maçonaria Responsiva é o nosso “modo de ser” ou “comportamento”.
Responsividade é a atitude de procurar respostas e ações às dificuldades que nosso discernimento burilado pelo cinzel da consciência nos apresenta.
Tornar feliz a humanidade exige de nós o envolvimento individual nas questões que envolvem o coletivo.
CADA MAÇOM, NO SEU DIA A DIA, DEVE AVALIAR SUA REAL RELEVÂNCIA JUNTO À COMUNIDADE A QUE ESTÁ INSERIDO, USANDO SEU CONHECIMENTO, ALIADO À ÉTICA E À MORAL PARA FAZER A DIFERENÇA E PROMOVER MUDANÇAS POSITIVAS.
Nossa maior comemoração virá quando a sociedade eleger uma data alusiva ao DIA DO OBREIRO MAÇOM.
Este artigo foi inspirado no livro O PRUMO 1970-2010 COLETÂNEA DE ARTIGOS. O artigo da página 229 é do Irmão Jorge Miguel Malty Neto, que apresenta a seguinte exortação: “Que o GADU nos ilumine nesta árdua tarefa, pois entrar para a maçonaria não é tão difícil assim. Difícil é imbuir-se do espírito maçônico e viver a amplitude de seus ditames; não apenas contemplar, enquanto os outros se esforçam”
Neste décimo primeiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.
Fraternalmente Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG