Saudações, estimado Irmão!
JOÍAS DAS LUZES - NÍVEL
Pelas primeiras lições, identificamos o NÍVEL como a jóia usada pelo PRIMEIRO VIGILANTE e a energia emanada pela COLUNA DO NORTE, abrilhanta nossos trabalhos, vibrando em FORÇA.
Em uma observação simples, vemos que o instrumento nível profano (profissional) é diferente do instrumento nível maçônico.
O mais usado por carpinteiros e pedreiros é o nível de bolha que é um pequeno cilíndrico transparente, com dois traços de aferição em seus dois lados, com uma certa quantidade de um liquido aprisionando uma bolha de ar e fixo em madeira ou metal.
Já o Nível Maçônico tem a forma triangular, sai de seu ápice superior uma linha, tendo presa na outra ponta um peso. Quando colocamos a face inferior do triângulo sobre uma superfície horizontal, pela movimentação ou não do pendulo, averiguamos se a peça esta bem assentada horizontalmente ou se foi lavrada sem inclinações.
Neste ponto, simbolicamente, começamos a entender o porquê do fato de, em alguns Ritos, o Primeiro Vigilante é o responsável pelos novos iniciados.
Outro aspecto interessante é a perda do simbolismo da jóia como elemento físico. Nosso nível é composto por um triangulo de três lados iguais em que a linha de nível o transforma em dois esquadros.
Simplesmente, para embelezar os paramentos, são confeccionados níveis maçônicos cheios de florões e laterais em curva.
Há também aspectos muito interessantes no uso do Nível Maçônico pelo Primeiro Vigilante. É com ele que se avaliará o “gabarito” de seus Obreiros, se estão no mesmo patamar, na mesma altura, prontos para a elevação de sua condição, nível ou grau.
O PRIMEIRO VIGILANTE DEVE ESTAR ATENTO ÁS “INCLINAÇÕES” E TENDÊNCIAS DOS OBREIROS DE SUA COLUNA.
“QUEBRAS” “TOMBAMENTOS” SE ORIGINAM NA NÃO CORREÇÃO DE PEQUENOS DESVIOS NO INÍCIO DA CONSTRUÇÃO.
Este artigo foi inspirado no livro “BREVIÁRIO MAÇÔNICO PARA O DIA A DIA DO MAÇOM” do Irmão Rizzardo da Camino que na página 260 ensina: “O Nível como instrumento é indispensável e insubstituível, desconhecendo-se a sua origem, mas conscientes de que surgiu de inspiração divina”.
Neste décimo primeiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.
Fraternalmente
Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG